Ansiedade de separação: quando devo me preocupar?

O pequeno sempre reclama quando você não está perto dele? É importante prestar atenção nisso, pois ele pode estar sofrendo com ansiedade de separação!

Vamos entender um pouco mais sobre ansiedade de separação? Então, continue lendo este artigo!

Birra ou um problema sério?

A rotina inicial de um bebê é, basicamente, ficar o tempo todo com os pais.

Contudo, à medida que vai crescendo, a rotina vai se transformando, incluindo um período longe dos pais.

É normal que existam choros, reclamações e o pequeno chamando pelos pais, afinal, é um processo de aprendizado, no qual ele precisa entender que é um ser à parte do pais.

E isto pode ocorrer em outros momentos da vida dele, seja quando os pais precisam voltar a trabalhar, quando o pequeno começa na escola, quando ele passa um final de semana com os avós, entre outros.

Porém, é preciso entender que tudo há um limite! É aceitável uma reclamação inicial, mas se ela se torna persistente, temos um sinal de alerta.

Neste caso, temos o Transtorno de Ansiedade de Separação!

Ele pode ser definido pelo medo intenso e exagerado de perder os pais. Ao se separar dos pais, os pequenos realmente acreditam que nunca mais irão vê-los novamente.

Um sofrimento real que pode impactar toda a vida social da criança, fazendo-o ter ansiedade e dificuldade de aprendizado.

Podemos listar alguns sinais de alerta como:

Sofrimento excessivo e com frequência sempre que surge a possibilidade do afastamento;
Preocupação excessiva com a ideia de perder algo;
Relutância de ir para um local que irá ficar longe do pais;
Preocupação com situações que podem gerar a separação;
Medo de ficar sozinho;
Pesadelos que envolvam o cenário de separação;
Sintomas físicos, como dor de cabeça, náusea, entre outros, quando ocorre, ou quando há a previsão de ocorrer, a separação;
Entre outros.

Intenso, não é mesmo?

Agora você pode estar se perguntando o que causa isso, afinal, a separação é só o gatilho para despertar a ansiedade.

Existem dois fatores relevantes, o biológico e o ambiental.

O biológico diz respeito a tendência da criança desenvolver algum comportamento ansioso, mas só este fator não basta! Quando o pequeno está em um ambiente ansioso, ele acaba recebendo mais estímulos, além disso, alguns traumas também podem gerar esta condição.

Talvez muitas mamães e papais não queiram ouvir isto, mas o seu comportamento ansioso pode estar afetando o seu filho!

Quando os pais demonstram muito medo, preocupação, estresse e quando fazem uso de figuras imaginárias assustadoras, com a finalidade de educar os pequenos, no final pode ter um efeito contrário e fazer aparecer um excesso de ansiedade, afetando toda a vida da criança.

Então, como evitar este problema da ansiedade de separação a longo prazo?

Primeiro, é essencial buscar um diagnóstico com um psicólogo focado em terapia comportamental de crianças.

Além de analisar os pontos de sofrimento, o profissional buscará entender como é o comportamento da criança e dos pais.

Com isto em mente, o tratamento envolverá duas frentes. Uma delas é voltada para os pais, focando na mudança do comportamento, e a segunda com a criança, em que o psicólogo fará uso do seu arcabouço prático e teórico para que, aos poucos, ela aprenda a lidar com este sentimento.

É um processo lento, por isso, a paciência é a chave para o sucesso do tratamento.

Que pequeno não reclama pode estar longe dos pais?

Cena super comum em começo de ano letivo, em que eles se recusam a deixar os pais!

No início, esta reclamação é normal, contudo, se ela se tornar persistente, é um caso de Transtorno de Ansiedade de Separação!

Para o tratamento, busque o apoio de um psicólogo focado em terapia comportamental de criança e adolescentes, pois, se não tratada, esta ansiedade pode trazer prejuízos para a vida dos pequenos!

E claro, na Be4You, temos uma excelente profissional no assunto!

A Andreia Pivetta é psicóloga especializada em terapia comportamental criança/adolescente e está pronta para te atender!

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