Os filhos estão desobedecendo? Não os coloque de castigo!
O seu pequeno te desobedeceu e agora?
Se o seu primeiro pensamento foi colocar de castigo, punir, dar bronca, talvez seja melhor você repensar esta postura.
Neste artigo nós vamos te explicar o porquê!
Educação positiva
Seria muito legal se as crianças nascessem sabendo de tudo, o que é certo, o que é errado, o que pode, o que não pode, mas elas precisam aprender tudo isso com os seus pais.
Os pais são quem irão determinar os limites que a criança precisa seguir, porém, em determinado momento, a criança pode questionar isso, o que leva a surgir momentos de desobediência.
E qual é a reação dos pais? Usar uma abordagem de punição, afinal, a sua autoridade foi questionada e foi assim que as últimas gerações foram ensinadas.
Entretanto, com os conhecimentos dos terapeutas comportamentais, esta abordagem pode não ser tão eficaz quanto se espera.
No curto prazo, pode até parecer que funciona, contudo, isto pode estimular o comportamento da criança só obedecer quando está sendo vigiada, ou seja, se ninguém estiver olhando ela volta a agir como estava agindo.
Além disso, também poderá ter outras consequências, como:
- Estimular os filhos a desafiarem, ainda mais, a autoridade dos pais;
- Despertar sentimentos como raiva e medo;
- Gerar distanciamento entre os filhos e os pais;
- Afetar negativamente a autoestima da criança;
- Impedir uma real melhora no comportamento;
- Entre outros.
A desobediência faz parte do aprendizado, pois, com o desenvolvimento motor, intelectual e da personalidade da criança, ela vai querer explorar as possibilidades e acabar fazendo algo que vá contra as regras.
Mas, mesmo sendo algo normal, não quer dizer que os pais não tenham que tomar certas atitudes, afinal, a criança está aprendendo a ter limites.
O que fazer então?
Procurar ter uma postura de uma educação mais positiva e que estimule a colaboração entre os filhos e os pais.
Mas, para isto acontecer, os pais precisam aceitar algo antes, ou seja, precisam entender que a personalidade do filho não será como eles desejam! Então, respeite a personalidade que a criança está moldando, isto ajuda a criança a se sentir querida dentro da casa.
Tendo isso em mente, você pode:
- Escutar o que a criança está dizendo, até para ajudá-la a entender os seus sentimentos;
- Conversar com a cabeça mais fria, não adianta pedir calma para a criança se os pais não estão calmos;
- O combinado não sai caro, deixar claro quais são as consequências da desobediência faz toda a diferença;
- Explicar a razão de ser errado o que a criança está fazendo.
Em suma, a regra de ouro é sempre o diálogo. Muitos adultos subestimam a capacidade de compreensão das crianças, então, não se dão ao trabalho de ouvir e explicar o que está acontecendo.
Mas as crianças entendem, basta ter paciência, explicar quais são as regras da casa e reforçar sempre que necessário.
Também vale reforçar que são coisas que os pais não precisam fazer sozinhos, há profissionais focados em terapia comportamental, que tem como foco justamente a orientação dos pais para lidar com seus filhos.
Então, se for necessário, procure o auxílio de um terapeuta comportamental, focado em crianças e adolescentes.
A fase que todos os pais temem é o período em que as crianças começam a desobedecer.
Apesar dos pesares, é um período de aprendizado, no qual a criança está tentando se entender melhor no mundo e formando os seus próprios valores morais.
Porém, isso não quer dizer que os pais não devam ensinar sobre os limites e o que é errado. A única questão é a abordagem a ser utilizada.
Castigos, punições severas, posturas agressivas só fazem mal e prejudicam a relação com os filhos.
Um bom diálogo é o segredo do sucesso para muitas coisas, incluindo a educação dos filhos.
Caso precise de um auxílio, procure um terapeuta comportamental!
A Be4You conta com uma excelente profissional na área!
A Adriana Pivetta é psicóloga, especializada em terapia comportamental de crianças e adolescentes, e está pronta para te atender!
Entre em contato e agende a sua consulta.
Fonte:
“Disciplinar sem trauma: o que fazer quando os filhos são desobedientes”